Muitos dos membros do grupo anti-mórmon que assassinou o primeiro presidente da igreja, Joseph Smith, foram membros de uma sociedade secreta racista chamada de “Knights of the Golden Circle”. Depois da Guerra Civil essa organização foi proibida pela lei. Alguns poucos membros dos Knights of the Golden Circle encontraram depois uma organização chamada de Ku Klux Klan. (1844) (Veja BlackMormon)
Poucos meses depois de sua formação, um apóstolo SUD declarou que a KKK seria uma “maldição” para os Americanos. (1868) (Veja BlackMormon)
A KKK tinha reuniões anti-mórmons e, na região sul dos Estados Unidos, até matou e em alguns casos torturou missionários mórmons. (Os anos 1870 aos anos 1890) (Veja Blazing Crosses, pp.11ff)
J. Golden Kimball, um élder na igreja SUD, recebeu um telegrama indicando que a Ku Klux Klan torturaria missionários mórmons na região sul dos Estados Unidos se eles não saíssem imediatamente. (1891) (Veja BlackLDS)
Quando uma peça teatral chamada de “The Clansman,” uma história que insultou os negros e glorificou os membros da KKK como se fossem heróis brancos, chegou em Utah, o jornal anti-mórmon “The Salt Lake Tribune” elogiou a produção. O jornal “Deseret News,” um jornal da igreja, embora tenha reconhecido que a atuação foi de boa qualidade, no entanto disse que a Klan não deveria ser elogiada, pois “os membros dela saem durante a noite e matam e torturam negros e os que simpatizam com eles…e é um grupo de indivíduos ociosos, sem valores morais e viciosos que entraram em uma carreira de brutalidade e violência que é repugnante.” (1908) (Veja Deseret News, Nov. 2, 1908)
O jornal “Deseret News”, um jornal da igreja, chamou a KKK de “um insulto e uma ameaça ao governo organizado” que produziria “motim e derramamento de sangue”. (Os anos 1920) (Veja Deseret News, 23 Dec., 1920)
O jornal “Salt Lake Tribute”, um jornal anti-mórmon, aceitou propaganda e notícias da KKK, mas o “Deseret News”, da igreja, recusou publicar tais materiais e só falava na KKK para condená-la. (Os anos 1920)
“Pelo que sabemos de suas operações–seus segredos…terrorismo e desconsideração pela lei–é condenada…nestas nossas comunidades nas montanhas não há lugar nenhum para essa organização nas nossas sociedades…[aquele que tenta estabelecer a organização entre nós] deve entender que seus esforços serão gastados, seus objetivos serão detestados e sua ausência é melhor que sua companhia. O povo de Utah não têm nem gosto nem paciência por tais bobagens criminosas.” (1921) (Veja Deseret News, July 23, 1921)
Já que a igreja mórmon condenou a KKK, o líder (o “Grand Wizard”) de Wyoming disse que a Igreja era o “maior inimigo” da Klan. “Na área de Utah e na região oeste dos Estados Unidos em geral, temos outro inimigo que é mais sutil e muito mais inteligente [que outros grupos que condenam a KKK] na hora de realizar seus objetivos contra nossa organização…a religião dos santos dos últimos dias!” (1923) (Veja Papers Read at the Meetings of Grand Dragons, Knights of the Ku Klux Klan, 1923, pp.112-3)
Utah e Idaho, ambos estados mórmons naquela época, eram os únicos estados nos Estados Unidos sem populações significantes de membros da KKK, de acordo com o jornal “The New York Times”. “Em Utah e Idaho a [KKK] está sem nenhuma raiz que vale a pena mencionar. Se falam que há alguns poucos grupos em lugares isolados, mas são poucos em número e em influência.” (1924) (Veja New York Times, Oct. 19, 1924)
O jornal “Deseret News”, um jornal da igreja, comparou a KKK com os soldados nazistas e chamou a KKK de “um triste evento na história da América”. (1946) (Veja July 17, 1946)
O jornal “Deseret News” chamou a KKK de uma praga, “o vírus que chupará a liberdade de todos os americanos.” (1948) (Veja July 19, 1948)
O “Deseret News” diz que os Estados Unidos devem “acabar com tal organização de conspiração e desconsideração pela lei.” (1966) (Veja Jan 1., 1966)