Olá, eu sou membro da igreja desde que nasci, mas tenho alguns problemas sérios problemas que tem me atormentado há anos.
Eu tenho problema com homossexualidade, pornografia e masturbação. Tenho plena consciência que isso é abominável e luto com isso a anos, mas sempre acabo cedendo a tentação.
Eu quero abandonar esse mal da minha vida mas não consigo, não quero perder minha salvação por causa disso. Eu tento parar e até consigo por algum tempo, mas como eu disse, sempre acabo cedendo a tentação
O que eu faço? Sinceramente não encontro ninguém em quem possa confiar para me ajudar. Não confio no meu bispo e em ninguém da igreja, esse problema não é tão simples, tenho medo de que se eu confessar para o meu bispo ele conte para alguém…
Eu não escolhi ser assim e sei que isso é errado, por isso quero mudar. Não entendo o porque de sentir atração pelo mesmo sexo, mas esse problema não me deixa mesmo que eu já tenha tentado de tudo para abandona-lo.
O que eu deveria fazer? Será que eu deveria tentar falar com meu bispo mesmo assim? E se ele contar para alguém?
Não sei mais o que fazer, só sinto que se continuar assim vou acabar me afundando nas trevas e não terei como voltar, e isso não é o que eu desejo para minha vida. Só quero superar e me livrar desse pecado logo…
3 Responses to “Olá, eu sou membro da igreja desde que nasci, mas tenho…”
Fernando Campos
2017-04-09 13:31:33
Para os membros da igreja, Jesus Cristo é o Filho divino de Deus, nosso Salvador e Redentor através de quem a salvação é possível. (Reflections of Christ)
Olá irmão. Obrigado mesmo por ter postado sua pergunta. Você falou que quer superar sua atração por pessoas do mesmo sexo. Para ser franco, acho pouco provável que você consiga isso. Não sabemos exatamente o que causa tal orientação, mas seja qual for (a genética? os hormônios?), não é algo que se desfaz na grande, grande maioria de casos.
E sabe o que? Nos olhos do Pai Celestial, não tem problema nisso. É um desafio social sem dúvida, mais não é um desafio moral. Sentir atração assim não é pecado, pois só se peca quem escolhe agir de forma contrária à vontade de Deus. Onde não há escolha, não há pecado.
Você mencionou que usa pornografia. Essa é uma escolha. Há necessidade de arrependimento, irmão. Mencionou também a masturbação. É uma escolha. Mas a atração em si... A parte que você não pode controlar... Não é algo que precisa do arrependimento. Não há motivo para sentir vegonha por isso.
Evite agir baseado na tendência que tem. Evite intencionalmente cultivar pensamentos pecaminosos. (Sei que é mais fácil dizer isso do que fazer, mas vale a pena tentar!). E quando falha, pois todo mundo falha de uma forma ou outra na vida, arrependa-se tão rápidamente quanto possível. Cristo nunca cansará de seu arrependimento sincero.
É mesmo importante conversar com seu bispo. Ele é a pessoa quem Deus escolheu para ajudá-lo a aplicar o sacrifício de Cristo na sua vida. Entendo sua preocupação sobre a privacidade. É perfeitamente razoável questionar o bispo sobre isso antes de confessar, se você quer clarificar.
De repente seu bispo poderia ajudá-lo melhor se soubesse sobre a atração que sente, mas estritamente falando não há nada nisso que requer o arrependimento. Poderia confessar a masturbação e a pornografia sem mencionar a atração. Então poderia mencionar a atração depois de sentir mais confortável com seu bispo, se acha que ajudaria.
Muito já têm sido escrito sobre este assunto neste site. Aqui estão alguns links que talvez possam ajudar:
Espero que esta resposta ajude, irmão! Um forte abraço.
Fábio H.
2017-04-11 08:31:07
Bom dia. O bispo é o servo autorizado por Cristo para traçar metas com você e dizer o que você precisa fazer para arrepender-se. Depois que passamos pelo processo do arrependimento, nós percebemos que o arrependimento não é um fardo, mas uma bênção, que transforma fraqueza em força. Sugiro a leitura do discurso do Élder Cristofferson, na Liahona de novembro de 2011, intitulado "A Dádiva do Arrependimento" e também o estudo de 3 Néfi 9:13-14, 19-22. Espero ter ajudado.
Este é o link de um grupo formado por membros da igreja, que se chama NorthStar. Neste grupo você encontrará pessoas que estão passando pelas mesma situação ( homossexualidade) e que estão se esforçando em viver uma vida na igreja.
E sabe o que? Nos olhos do Pai Celestial, não tem problema nisso. É um desafio social sem dúvida, mais não é um desafio moral. Sentir atração assim não é pecado, pois só se peca quem escolhe agir de forma contrária à vontade de Deus. Onde não há escolha, não há pecado.
Você mencionou que usa pornografia. Essa é uma escolha. Há necessidade de arrependimento, irmão. Mencionou também a masturbação. É uma escolha. Mas a atração em si... A parte que você não pode controlar... Não é algo que precisa do arrependimento. Não há motivo para sentir vegonha por isso.
Evite agir baseado na tendência que tem. Evite intencionalmente cultivar pensamentos pecaminosos. (Sei que é mais fácil dizer isso do que fazer, mas vale a pena tentar!). E quando falha, pois todo mundo falha de uma forma ou outra na vida, arrependa-se tão rápidamente quanto possível. Cristo nunca cansará de seu arrependimento sincero.
É mesmo importante conversar com seu bispo. Ele é a pessoa quem Deus escolheu para ajudá-lo a aplicar o sacrifício de Cristo na sua vida. Entendo sua preocupação sobre a privacidade. É perfeitamente razoável questionar o bispo sobre isso antes de confessar, se você quer clarificar.
De repente seu bispo poderia ajudá-lo melhor se soubesse sobre a atração que sente, mas estritamente falando não há nada nisso que requer o arrependimento. Poderia confessar a masturbação e a pornografia sem mencionar a atração. Então poderia mencionar a atração depois de sentir mais confortável com seu bispo, se acha que ajudaria.
Muito já têm sido escrito sobre este assunto neste site. Aqui estão alguns links que talvez possam ajudar:
Espero que esta resposta ajude, irmão! Um forte abraço.
Este é o link de um grupo formado por membros da igreja, que se chama NorthStar. Neste grupo você encontrará pessoas que estão passando pelas mesma situação ( homossexualidade) e que estão se esforçando em viver uma vida na igreja.