Evidências pela Autenticidade do Livro de Mórmon

por Mateo Ramos -

Muitas pessoas que investigam a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias encontram mentiras anti-mórmons. Ao contrário daquilo que os anti-mórmons gostariam que você acreditasse, há SIM evidência que apóie a autenticidade do Livro de Mórmon. Como é o caso com a maioria das passagens da Bíblia, a evidência que apóie o Livro de Mórmon é circunstancial, não conclusiva. Entretanto, muita desta evidência é impressionante.

Embora esta evidência seja interessante, seria um erro acreditar no Livro de Mórmon baseado somente na evidência acadêmica. Evidência acadêmica é sujeita a revisões constantes, mas um testemunho do Livro de Mórmon dado de Deus não é sujeito a mudança.

Há tantas evidências da autenticidade do Livro de Mórmon que não posso alistar todas aqui. Aqui estão algumas.

1) O Livro de Mórmon descreve as viagens de um homem chamado Leí e sua família de Jerusalém às costas do Mar Vermelho. Joseph Smith não tinha como saber os detalhes das arábias, mas mesmo assim o Livro de Mórmon descreve acuradamente a geografia e a geologia da região. a) A viagem de Leí segue exatamente as antigas rotas arábicas de franquincenso. b) Não há muito minério de ferro nas arábias, mas existe sim minério de ferro exatamente no lugar onde o Livro de Mórmon indica. c) Por muitos anos o mundo acreditava que não havia rios fluindo ao Mar Vermelho, ao contrário daquilo escrito no Livro de Mórmon. Uma pesquisa recente indica, no entanto, que há sim um rio fluindo ao Mar Vermelho exatamente no lugar descrito no Livro de Mórmon. d) Joseph Smith não tinha como acessar mapas detalhados das arábias, mas mesmo assim existe sim um lugar chamado “Nehem,” não mencionado na Bíblia, em exatamente o lugar onde o Livro de Mórmon indica, e o nome significa “tristeza e consolação,” em harmonia com a descrição no Livro de Mórmon.

2) Joseph Smith não foi a única pessoa que viu as placas de metal em quais o Livro de Mórmon estava gravado. Quinze outros homens também viram as placas e deram uma descrição detalhada delas. Seus testemunhos se encontram em todas as cópias modernas do Livro de Mórmon.

3) Joseph Smith foi ridicularizado por anos por haver dito que o Livro de Mórmon estava gravado em placas de metal. Evidência arqueológica recente tem mostrado, no entanto, que gravar registros em placas de metal foi de fato uma prática antiga do oriente médio. De fato, um registro gravado em placas de ouro foi recentemente descoberto. Foi feito pelos Etruscos, um povo que provavelmente teve a sua origem no oriente médio (Turquia). Estas “placas de ouro” têm ligaduras de ouro no lado, igual às placas de metal originais em quais estava gravado o Livro de Mórmon, segundo a descrição dada por aqueles que as viram.

4) Muitos já criticaram o Livro de Mórmon porque alega ser escrito numa língua chamada “Egípcio reformado”. Estes críticos alegam que verdadeiros israelitas nunca usariam a língua de seus inimigos. Descobertas recentes têm mostrado, no entanto, que há várias formas de escrito deste tipo, inclusive formas “Demóticas” e “Hieráticas”.

5) O Livro de Mórmon descreve um homem chamado Muleque (uma forma abreviada do nome Malkiyahu), o filho do rei israelita Zedequías. Muitos têm criticado o Livro de Mórmon porque uma certa leitura comum da Bíblia sugere que Zedequías não tinha nenhum filho. No entanto, um selo antigo recentemente descoberto em Jerusalém tem o título “Malkiyahu, o filho do rei”.

6) Também há muita evidência que o Livro de Mórmon foi de fato traduzido de um texto antigo hebraico, assim como Joseph disse. a) O livro contem muitas formas poéticas chamadas “quiasmas”. A importância de quiasmas em escritos semíticos antigos só foi reconhecida no século passado. Joseph Smith não poderia ter sabido destas formas poéticas, mas o Livro de Mórmon está cheio delas. b) O texto original do Livro de Mórmon também teve muitas frases gramaticalmente estranhas que depois foram corregidas a linguagem moderna. Por exemplo, em vez de usar “se…então…”, o texto original usou “se…e…”. Esta construção de “se…e…” não se encontra nem na Bíblia nem no inglês da época de Joseph Smith. Surpreendentemente, corresponde exatamente ao condicional hebraico. c) O Livro de Mórmon usa 200 nomes que não se encontram na Bíblia. Descobertas recentes de inscrições antigas hebraicas têm mostrado que muitos destes nomes supostamente “inventados” de fato são nomes antigos semíticos, inclusive Aha, Ammonihah, Chemish, Hagoth, Himni, Isabel, Jarom, Josh, Luram, Mathoni, Mathonihah, Muloki e Sam. Se Joseph inventou o Livro de Mórmon, como poderia ter sabido que estes nomes são nomes hebraicos autênticos? d) O Livro de Mórmon usa o nome “sheum” para descrever um grão. Embora Joseph Smith não possa ter sabido, “sheum” é de fato um nome antigo do oriente médio que significa “grão”. e) O Livro de Mórmon descreve um povo que recebeu uma terra chamada “Jershon” “para uma herança”. Isso bate perfeitamente bem com as convenções hebraicas de nomear lugares. Eles freqüentemente adicionaram as letras “on” a uma raiz de três consoantes, neste caso “y-r-sh”, que de fato significa “herdar”.

7) Joseph Smith não poderia ter sabido muitas das detalhes da antiga prática de cultivar oliveiras (pois estas detalhes não são mencionadas na Bíblia), mas o Livro de Mórmon descreve as práticas antigas israelitas com exatidão impressionante.

8) O Livro de Mórmon descreve fortificações antigas que são impressionantemente parecidas com as fortificações antigas recentemente descobertas por arqueólogos no continente americano.

9) O Livro de Mórmon alega que um pequeno grupo de pessoas veio de Israel às Américas (provavelmente américa central, embora o Livro de Mórmon não especifique o lugar). Suponhamos que este relativamente pequeno grupo de pessoas eventualmente misturou com as pessoas que tinham migrado às Américas pelo estreito de Bering. Impressionantemente, há evidência substancial de uma influência hebraica na língua uto-aztecana da américa central. Embora uto-aztecano não se derive da língua hebraica, parece que a língua hebraica influenciou sim o desenvolvimento lingüístico uto-aztecano. Há mais que 1.000 similaridades entre a língua hebraica antiga e a língua uto-aztecana, inclusive o uso do sufixo plural “-im” em hebreu e “-ima” em uto-aztecano, o prefixo passivo “ni-” em hebreu e “na-” em uto-aztecano, a palavra hebraica “yasab” e a palavra uto-aztecana “yasipa,” ambas significando “sentar ou habitar”, a palavra hebraica “adam” e a palavra uto-aztecana “otam,” ambas significando “homem”, a palavra hebraica “katpa” e a palavra uto-aztecana “kotpa,” ambas significando “ombro”, a palavra hebraica “ya-‘amin” e a palavra uto-aztecana “yawamin,” ambas significando “ele acredita”, etc. e tal. O acadêmico (Rhodes Scholar) Dr. Roger Westcott, que não é mórmon, é um professor emérito de antropologia e lingüística na universidade de Drew. Ele, junto com outros acadêmicos, confirmaram que estas similaridades lingüísticas não podem ser deixadas em branco.

Alguns acadêmicos não-mórmons (cristãos evangélicos) escreveram um artigo fascinante acerca destas evidências e outras, indicando que elas realmente constituem evidência impressionante da autenticidade do Livro de Mórmon. Se você consegue ler em inglês, o artigo se encontra aqui: www.cometozarahemla.org.

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