Me chamo Juliana e tenho 22 anos. Nasci, cresci e tenho meus pais em outra religião, porém aos 20 anos conheci a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e me apaixonei pelo evangelho que tanto valoriza a família (minha antiga religão não tem esse foco).
Um pouco depois de conhecer a igreja conheci um rapaz que tinha acabado de voltar de missão e começamos a namorar, e batizei na igreja. Tenho sido Muito Feliz.
Esse rapaz é muito especial, me trata bem como ninguém jamais me tratou, me escuta, conversa comigo, me apoia. Estamos juntos a quase 2 anos, e ele tem falado MUITO em casamento.
O problema que estou em conflito comigo mesma. Se eu não tivesse compromissos amorosos com alguém e fosse solteira, teria grandes oportunidades profissionais. TUDO que eu sempre sonhei.
De outro lado, ele ainda não tem uma vida tão estavel financeiramente, mas é muito esforçado, e sempre me diz que não temos que casar só quando tivermos tudo, que podemos conquistar tudo juntos.
Desculpe minha pergunta, mas é uma grande crise interna. Minha família que são as pessoas que eu mais amo sempre me dizem para focar em minha vida profissional e apenas namorar, mas sei que isso não é aconselhavel pela igreja.
2 Responses to “Olá! Me chamo Juliana e tenho 22 anos. Nasci,…”
Leonardo Castro
2015-01-25 15:27:04
O conceito de uma família unida que vive e progride eternamente forma o núcleo da doutrina dos Santos dos Últimos Dias.
Olá irmã Juliana! Fico feliz que você conheceu a igreja e que está tão ativa, mesmo sendo o único membro na sua família. Isso requer coragem. Você é um grande exemplo para todos nós.
O casamento sem dúvida requer o sacrifício pessoal. Um homem casado não pode fazer certas coisas que homens solteiros gostam de fazer. O mesmo se aplica às mulheres casadas. Como praticamente tudo que vale na vida, só colheremos grandes bênçãos se esforçarmos e sacrificarmos.
Tendo dito isso, um casamento não deve exigir que o homem ou a mulher perca sua identidade como indivíduo! É bom que você mantenha suas metas e sonhos pessoais que também são compatíveis com o evangelho.
É você quem deve decidir onde está o equilíbrio certo entre estas duas atitudes, com a ajuda da revelação pessoal, claro. Ao meu ver, a educação e o desenvolvimento profissional são compatíveis com o casamento. Os profetas têm ensinado que os membros devem buscar tanta educação quanto possível. Este ensinamento se aplica tanto aos homens quanto às mulheres. Conheço muitos estudantes que se casam e depois terminam a sua escolaridade. Um bom cônjuge pode até ser uma ótima fonte de apoio nestas situações. É bom conversar com seu namorado sobre este assunto para ver o que ele pensa.
Querida irmã Juliana, tudo oque tenho na vida conquistei com minha esposa, casa, carro, moto, enfim, mas nada do que temos tem lugar em nosso coração, podemos voltar á andar á pé, ou morar de favor, ou viver de doações, mas oque não podemos jamais é perder a comunhão com Deus e nem o amor um pelo outro, tudo oque esse mundo pode nos dar não levaremos conosco se Deus nos levar ou se Jesus voltar, cuide dos interesses do Senhor que Ele cuida dos seus. Deus é fiel.
O casamento sem dúvida requer o sacrifício pessoal. Um homem casado não pode fazer certas coisas que homens solteiros gostam de fazer. O mesmo se aplica às mulheres casadas. Como praticamente tudo que vale na vida, só colheremos grandes bênçãos se esforçarmos e sacrificarmos.
Tendo dito isso, um casamento não deve exigir que o homem ou a mulher perca sua identidade como indivíduo! É bom que você mantenha suas metas e sonhos pessoais que também são compatíveis com o evangelho.
É você quem deve decidir onde está o equilíbrio certo entre estas duas atitudes, com a ajuda da revelação pessoal, claro. Ao meu ver, a educação e o desenvolvimento profissional são compatíveis com o casamento. Os profetas têm ensinado que os membros devem buscar tanta educação quanto possível. Este ensinamento se aplica tanto aos homens quanto às mulheres. Conheço muitos estudantes que se casam e depois terminam a sua escolaridade. Um bom cônjuge pode até ser uma ótima fonte de apoio nestas situações. É bom conversar com seu namorado sobre este assunto para ver o que ele pensa.
Espero que esta resposta ajude. Deixe-me saber se tem mais dúvidas. Um forte abraço.